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quarta-feira, junho 06, 2012

Maternidade Real - Madrugada


Queria postar um texto super legal hoje. Tava inspirada, escrevi mentalmente (oi??) e até comecei a escrever digitalmente. 

Daí... fui cuidar dos filhos e depois sentei para conversar com meu pai na sala, afinal, não tenho meu pai aqui em casa sempre. É melhor conversar com ele.

Conversa vai, conversa vem e estamos nós falando de coisas engraçadas/aterrorizantes dos filhos. Pausa. É muito legal falar dos filhos para meu pai. Minha infância é tão, tão viva, as memórias são tão palpáveis e de repente estou eu falando da infância de meus dois filhos com meu pai. Ai, ai... vou ter saudades disso quando ele voltar prá SP. Despausa. E na conversa lembrei-me de uma coisa do Levi.

Estávamos nós, madrugada, trocando as fraldas dele. Pausa novamente. Gente do céu!! Por que cargas d’água nós íamos em par trocar a fralda de um, UM bebê?? Despausa. Pegamos a fralda, algodão, água morna no potinho, tudo nos conformes. Bebê no trocador, ventilador ligado, girando em direção à cadeira de balanço, aos pés do trocador.

Você, mãe, já se ligou no babado? Você, querido papai de primeira viagem, mentalize.

A dupla e o bebê em seus lugares. Tirei a fralda, rapidamente coloquei a outra debaixo do bumbum, agora limpo. Peguei mais uma bolinha de algodão, umedeci para caprichar e pru. É, isso. PRU. Era esse som mesmo. O garoto fez mais cocô molenga de bebê que só mamava leite dessa mãe aqui. Ele sorriu, nós nem o olhamos nos olhos. Sabe como é... a criança pode achar que acordar à noite é legal, a gente meio que teme brincar com o perigo. Nada de olho no olho. Silêncio total, pega outra fralda, algodão úmido na bundica, fralda nova, bebê sorri e...

PRUUUUUUU.

No ventilador. É. No ventilador. Na parte de trás do ventilador, que puxa o ar, sacou?

Merda no ventilador. Literalmente, numa madrugada quente qualquer de fevereiro 2010.

Quase morremos de rir, tive que dar banho na criança, tive que tomar banho. Precisamos limpar o quarto e o plano “olho no olho nunca” escafedeu-se. Ou, só fedeu-se mesmo.


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