Páginas

terça-feira, maio 29, 2007

Marmelada

Ontem passei o dia inteiro fora, numa cidade aqui perto. Deu tudo errado o que tínhamos para fazer, então resolvemos - meu marido e eu - dispensar o resto do tempo no cinema assistindo ao "Piratas do Caribe".
Quando chegamso em casa, a Badn estava transmitindo ao vivo o MIss Universo e assistimos enquanto colocávamso as coisas em ordem e fazíamos um lanchinho.
Havia concorrentes muito bonitas, muito charmosas e simpáticas. Dentre as mais sem graça, estava a japonesa. Ela era einha, sem estilo perto das outras e sem presença.
Fizemos nossa lista pessoal de quem estaria entre as 5 finalistas e nem ela nem a americana estavam, mas é claro que nossa mente contava com a presença da americana por razões óbvias.
Mas foi uma desagradável surpresa ver que as duas não esperadas foram para a final.
Quando a brasileira ficou frente a frente com a japonesa, esperando o anúncio do 2° e 1° lugar, todo mundo pensava a mesma coisa: a brasileira será eleita Miss.
Que nada! A outra ficou com a coroa.
Não seria um problema se a angolana, a coreana ou a venezuelana ganhassem, mas a japonesa ganhar dava na casa a safadeza.
No juri estavam dois, DOIS orientais. Isso fala o resto, né?
Bom, é isso. Nem só no Congresso brasileiro há corrupção e marmelada...

*Escrevi em "prata" em homenagem á Natália

segunda-feira, maio 28, 2007

Maravilhosa Graça

As pequenas coisas.
O riso, o beijo, o abraço apertado.
O cheiro de terra molhada depois da chuva e o sol escaldante secando as roupas no varal, sacudidas pela brisa.
O orvalho da manhã.
Tudo bem fresquinho dentro da geladeira.
O café passado na hora com bolinhos de chuva quentes.

Chocolate quente, frio, chocolate de todo jeito e sorvete.
Torta de limão.
Cair na neve, fazer guerrinha de neve, esquiar, passear de trenó...
Música. Boa música, mas também música engraçada.
Todos os sotaques, todas as línguas e cores de gentes.

As grandes coisas.
Os médicos e suas descobertas. Mexer na medula de um prá salvar outro. Saúde.
Vacinas e seus pequenos milagres cotidianos, livrando criancinhas.
As dores que nos protegem. Os neurônios sensitivos epiteliais.

Amigos. Família. Os doidos da família, os legais.
Acordar bem. Dormir bem.
Estar vivo agora e lembrar dessas coisas e tantas outras que não cabem em nenhum lugar, senão na própria vida.
Graças.

Graça.
Maravilhosa Graça!

sábado, maio 26, 2007

Anorexia

Esse é um vídeo interessante sobre anorexia e bulimia. Vale assisitir e divulgar. Tem milhares deles, muito bem feitos.
Depois de Ana Carolina e Cia, mortas por causa dessas doenças, o Brasil tb deveria investir mais nesse tipo de conscientização, né?

http://www.youtube.com/watch?v=qFbYW6bNViw


Meu Sobrinho


Ida e Vindas

Parece que só porque decidi mesmo manter esse troço em dia, o tempo resolveu faltar...
Foram semanas corridas desde que a internet voltou a funcionar na cidade toda.
A Sofia, minha gata, aquela da foto de uma postagem mais antiguinha, foi operada.
Um sufoco!! Ela tomava injeção para não ter filhotes e estava tudo em dia, mas mesmo assim ela "emprenhou". Achei que a barriga dela ficou estranha e parou de se mexer. Depois vi que ela tinha um líquido escorrendo, mas sem sangue. O líquido ganhou sangue conforme os dias se passavam. E a coisa foi piorando e piorando. Ela começou a ter contrações e nada de sair filhote algum. Levei para a cidade vizinha, onde tem a única veterinária de toda a região, mas ela não quis atender. Revoltada, voltei para a casa e apelei para um rapaz que costuma cuidar dos animais por aqui, sendo ele, inclusive, que vacina meus animais há anos.
Ele aplicou sei lá o que nela e na manhã seguinte aplicou um outro negócio para ela ter mais contrações.
Ela acabou tendo um filhote, mas ele saiu todo se decompondo. E o líquido da placenta parecia pouco e fedido, como podre mesmo.
Corri novamente para aquela dita veterinária, a fim de tentar mais uma vez que ela fizesse a cirurgia.
O marido dela, um grosso, inventou uma história e nos expulsou de lá (a mim, meu marido e à gatinha).
Sem ter o que fazer, nos informamos em cada casa de ração da cidade sobre alguém que pudese atender, até que nos indicaram um rapaz, como sendo veterinário. Isso foi no sábado.
Nós encontramos o rapaz, que foi muito atencioso, tentou tirar com a mão os filhotinhos e explicou que ele é biólogo não veterinário, mas que como a veterinária da cidade se nega a atender alguns bichos, ele atende, aplica injeções, e faz procediments simples, mas não poderia fazer cirurgia.
Nos indicou uma amiga sua, em João Pessoa - há uma hora da minha casa, vale salientar - e imediatamente ligou para a amiga pedindo que nos atendesse.
Tudo certo, partimos dali mesmo, sem nem voltar em casa para trocar de roupas ou pegar dinheiro.
Antes da metade do caminho, passamos por um infortúnio.
O carro estava na oficina e o Fer teve que buscá-lo lá para irmos à Mamanguape. Ele foi para a oficina porque estava com um problema na bateria, que descarregava sem que nem porquê.
Então ele parou. Simplesmente parou no meio da BR. Uns mecânicos do posto mais próximo tentaram o que puderam, mas não conseguiram resolver e não conseguiam entender qual era o problema.
Voltamos de reboque para casa, com a Sofia chorando e sangrando dentro do carro.
Pegamos um carro emprestado, mas já era mais de sete da noite e a veterinária só atendia até às 17. Liguei para ela e ela me deu um telefone duma clínica 24 horas, no caso de eu achar que a gata não aguentaria esperar até o dia seguinte para que ela fizesse a operação.
Tentei falar com o pessoal da clínica, mas o veterinário não estava e mais de nove horas da noie ele disse que só operaria meio dia do domingo.
Dormimos e bem cedo levamos para a outra veterinária, que deveria ter operado no sábado.
Ela fez a cirurgia e deu 70% de chance da gata sobreviver.
Foram dias ruins, cansativos, de muita correria, mas a bonitinha está bem agora. Ela conseguiu se recuperar e oturo dia talvez eu conte como foi tudo em relação à recuperação.
Por hoje deu. É hora de tomar café da manhã.

quarta-feira, maio 09, 2007

Claro

Porque mudar é viver. E vice-versa.
Bom, um tempão sem internet faz muita coisa com o indivíduo.
Primeiro vem a sensação de abstinência, de dependência e de que sem ela vc nao sabe como poderá viver.
depois vem a ansiedade. Vc finge qeu não liga, arruma outra coisa prá fazer mas o tempo inteiro verifica prá saber se já está tudo em ordem com o sinal, abre o pc prá ver se sua placa wi-fi está bem encaixada e mantém liações secretas para os "caras" da internet, para os técnicos, querendo saber quando o problema será resolvido.
Depois vc vai ficando mais calmo. Nem pensa num cyber, apenas vive a vida como se estivesse na Idade da Pedra.
Os dias não passando e a gente começa a perceber que a tv, outrora abandonada, vira sem centro refúgio de informações do mundo externo, aquele bem perto de vc, mas tão distante, fora do seu portão.
Bom, esse "tempo" ba muinha vida serviu para alguma coisa, afinal.
Descobri que a internet é essencial, não vital e confirmei minha teoria antiga de que a tv é uma porcaria que despejam na sua casa, por isso é melhor deixar desligada, exceto para bons dvds.
É... é a vida.
E estou de volta.