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quarta-feira, abril 21, 2010

Sling

Como é impossível organizar esse blog omo eu gostaria, vou aprender a escrever quando der, sobre o que der e publicar logo, sem querer que fique tudo arrumadinho.

A vida nem é arrumadinha e eu quero isso dum blog... ninguém merece!

Antes do Levi nascer comecei a pesquisar sobre os slings. Achava muito bonito nos sites, parecia muito confortával, mas eu não tinha prática e fiquei pensando sobre comprar ou não.
Na primeira semana de vida dele, percebi que precisava de algo, que não fosse o carrinho, para ajudar a carregar, porque bb pesa que não é brincadeira! Não são tantos quilos no começo, mas o tempo no colo é bastante e a sensação de peso vai aumentando... uma mãe sabe bem do qu estou falando. Sem contar que a gente nunca tem uma posição realmente confortável pra segurar.

Bom, comprei um sling. Não era o que eu queria, mas tinha pressa e comprei numa loja em JP (carézima!!!!), um de poliéster, que tb não é o ideal para RN. Mas, foi o jeito.

Que decepção ao tentar usar... o Levi odiava ficar dentro dele, parecia super desconfortável, ele chorava, se esticava todo... deixei encostado por uns dias.

Precisamos ir ao mercado e não temos família com quem deixar o bb por umas duas horas, então, tivemos que levar conosco para fazer compras e meu marido pediu para levar o sling no carro. Levei, meio desconfiada de que daria certo...

Quando fui "vestir" o sling e meu marido pediu para ele carregar o bb. Vestiu o sling, ajustei à altura dele e cosneguimos fazer as compras com o levi dormindo, bem protegido de tudo lá dentro.
PEnsei que as coisas estivessem se encaixado.

Nada...

Depois de uns dias, tentamos usar de novo e o menino reclamou até!
Aí decidi que tentaria todos os dias, até me acostumar. Tentei todas as posições, fui aprendendo a ajustar o sling com ele dentro e fiz muitas buscas na internet de vídeos com "lições de sling" até que achei um ensinando a improvisar um sling de algodão fazendo um nó de marinheiro.
Lá fui eu novamente...

Aí foi pior! O algodão, sem nada de elastano, me parecia menos confortável que o poliéster com elastano do meu sling, e prá piorar, eu não conseguia fazer o ajuste do nó. O Levi chorava para entrar e para sair e nao conseguia ficar um minuto.

Não desisti. Continuei lendo e treinando com meu bb - tadinho..rs... - até que um dia, finalmente, aprendi a ajeitar o de algodão de uma maneira confortável. Em seguida aprendi a usar o de argolas e agora estamos tão acostumados com eles que aaté para certas tarefas domésticas o sr. Levi fica no sling de algodão e nó de marinheiro comigo, de um lado para o outro.

Mãe, é preciso aprender a usar o sling. É fácil, sim, e muito confortável para nós e nossos bbs, mas, como tudo nessa vida, é preciso prática e prática não nasce com a gente, se conquista!

Li muitos depoimentos de mães qeu desistiram de usar alegando que seus bbs não gostam. Não acredito nisso. Tirem os slings das gavetas e armários, e mãos à obra! Vcs vão ver qeu vale o esforço, porque o trem ajuda mesmo a gente!

Vou fazer um vídeo meu ajustando o nó de marinheiro e postar aqui e também pretendo em breve falar do banho no balde.

segunda-feira, abril 19, 2010

Vote na nossa foto!

Gente, pelo contador de visitas, sei que passa muito ser aqui nesse blog que eu nem conheço.
Tenho um pedido a todos: VOTEM EM MIM!

Na verdade, é uma promoção do site kikadepano para o dia das mães. Mandei uma foto do meu marido com nosso bb e eles estão concorrendo a um sling wrap - eu tô doida por um - e o que pode fazer é postar um comment com o nome deles. O link para as fotos é esse aqui. A foto deles é a segunda da segunda fileira (Fernando Frîncu e Levi).

Conto depois o resultado!

Muito obrigada!

domingo, abril 18, 2010

Sono do bebê

Mil anos depois aqui estou.
Resolvi escrever antes que passe e esqueça e sempre pode ser útil para alguém.
Meu bb tem 3 meses.
Estamso super adaptados um ao outro aqui em casa, graças a Deus, mas não foi assim desde que chegamos da maternidade e acho que muitas mães passam pela mesma situação.

Nos primeiros dias quase enlouquecemos aqui!
Eu não tinha leite (essa é outra cosia para postar depois) e ele não dormia bem (essa é a razão do post de hoje).

Vamos ao sono.

O Levi chorava sem parar. Não acreditava em duas coisas: primeiro que um bb ficasse tão durinho ao nascer, porque todo mundo fala que são molinhos e a segunda, que ele podia chorar tão forte, tão alto, ao ponto de ficar rouco com 4 dias de nascido!

Eu devia ser muito incompetente mesmo... afinal de contas, que mãe não pdoe acalmar seu próprio bb? Bem, eu não podia e ainda sofria com a falta do leite.

O que aconteceu foi que comecei a estabelecer uma rotina, respeitando certos "sinais" que o Levi me dava.
Quando meu leite chegou e a alimentação dele entrou em ordem, passei a perceber em que hroas ele tinha fome, que horas ficava mais molinho e fui tentando adaptar isso à realidade da casa. Para ser mais precisa, passei a criar uma rotina dentro da minha rotina. Claro que não estabeleci horários fixos, mas as variações eram poucas, de no máximo, duas horas.

Com quase duas semanas de vida, percebi que ele dormia cerca de 3 horas seguidas e ficamos assim à noite: ele mamava às 9, às 00, às 3 e às 6 horas. Cansativo, mas muito bom, porque meu marido e eu podíamos dormir ciclos de 3 horas, o que é uma bênção com um recém-nascido.
Aos poucos tentei esticar a mamada da tarde e o soninho para ele não dormir às 9 da noite. Ficava brincando com ele, meu marido tb, deixávamos alerta e perto das 11 a casa silenciava e começávamos a falar baixo, trocávamos a roupinha, a fralda, ele mamava e dormia.

Com uns dois dias fazendo isso, pasmem, ele dormiu 5 horas seguidas. CINCO, isso mesmo! Eu acordei até desnorteada, achando que algo estivesse errado, fora do lugar, aí percebi que eram 5 da manhã!

Muitas pessoas começaram a reclamar ao me ouvir dizer isso, falando que eu deveria acordar o Levi.
Gente, é o seguinte, não sou médica, ok? Mas sou mãe... raramente um bb vai continuar dormindo se estiver com fome. Ele vai acordar e aos berros, em geral. A pediatra da 1ª consulta queria que eu o acordasse (na primeira semana de nascido), mas uma tia muito queria minha estava aqui em casa, já criou dois filhos e me disse que isso não era necessário e eu fui relaxando, mesmo com as críticas.
E troquei de pediatra :]

A pediatra com que estamos agora disse que o sono é uma bênção de Deus, o Levi ganha peso normalmente, até acima do esperado, então não precisa ser acordado e já está dormindo, quase 7 horas seguidas toda noite.

Mamães, não se preocupem se os primeiros dias forem terríveis. PASSA, ok? E a não ser em casos especiais, deixem os bbs dormirem em paz. Todos agradecem!

sábado, abril 17, 2010

23:33

Chove. O ruído do ventilador e da tv abafam o barulho das gotas caindo na varanda.
Há alguma comemoração na cidade. É fácil saber. Tem música alta, dançante.
Essa é a hora em que meus pensamentos se reúnem no pátio. Dão as mãos, rodam numa ciranda frenética, num carrossel alucinado, uns tentando se sobressair, outros se ocultar. Os mais puros se entrelaçam com os fétidos, os sonhadores com os fracassados. São todos meus. São todos eu.
Penso no meu bebê no berço. No meu marido lendo na sala. Meu irmão no hospital. Penso nos parentes distantes, nos parentes mortos de repente. Penso nos meninos da igreja. Nos bons amigos.
E tudo gira sem parar.
Penso na fome - sempre penso na fome - e nas criancinhas que morrem de fome.
Nos lugares lindos que já vi. Nos que ainda quero conhecer.
E o sono chega lentamente. Ordena tudo isso aos poucos. Engaveta um riso, arquiva uma dor, põe uma saudade em banho-maria, um sonho sobre a mesa, os medos no baú e acaricia as alegrias, para estarem bem dispostas pela manhã, carregadas pelos braços do ânimo que vem na brisa do renôvo.
Amanhã talvez seja tudo igual, talvez não. Quem sabe?
E, importa? No fim, diz Salomão, é tudo canseira, enfado e vaidade.
Espero poder ao menos no último sono da minha vida, ter um arquivo repleto de utilidades para apresentar e ter a certeza de que nada disso foi em vão.