Páginas

terça-feira, maio 26, 2009

Informações do Feijão

Apesar de estar às portas da 9ª semana de gravidez, me dei conta de que praticamente não escrevi nada do que tenho sentido em canto algum.

Estava fazendo pesquisa num site que mostra as fases do feto e numa das páginas, tinha uma dica interessante sobre começar um blog, um diário (semanário...) com as sensações da gravidez, especialmente se fosse a primeira, porque daqui uns anos a tendÊncia é esquecer tudo ou quase tudo.


Realmente, quando li isso, lembrei do comentário de uma tia minha, anos atrás. Ela estava conversando com uma amiga sobre a gravidez do primeiro filho e disse que não tinha vomitado nada, não tinha sentido nada. Me intrometi e falei prá ela que tinha sim, vomitado muuitas vezes, inclusive em minha presença e que o comecinho tinha sido ruim nesse sentido “estomacal”. Ela riu e começou a perceber que tinha realmente esquecido de muitas coisas. Bom, acho que outras passam por isso e como não quero esquecer minhas fases, é melhor escrever.


Como já falei, descobri que estava grávida por um teste daqueles simples de farmácia.

Mas, antes disso, estava sentindo coisas estranhas. Tinha uma tontura esquisitíssima todas as vezes que me levantava e às vezes no meio de alguma atividade e tinha também muito sono. Estava precisando dormir entre as atividades pelo menos por 20 minutos para dar conta das coisas do dia-a-dia, especialmente dos discipulados.


Isso deve ter durado uns 20 dias, então descobri a gravidez, que explicou tudo.


Também percebe que estou mais “tolerância zero” do que já era. Não tenho paciência com coisas repetitivas, com gente pedante, com espera em filas e estou menos polida nas repostas também. Quando vejo, já falei.


A tontura e o sono praticamente sumiram mais ou menos uma semana depois de eu saber do bb. Aí aumentou uma fome esquisita que vinha me acometendo. Era repentina, de 3 em 3 horas e era de leão, sem poder esperar por ninguém.


Depois disso, passei a rejeitar comida e, embora tenha fome, não consigo comer bem como gostaria.

Não posso nem ver frango, porque morro de nojo, não consigo beber leite pela mesma razão e nem estou com pique para frituras. Refrigerante é apenas uma lembrança do passado e a água tem gosto ruim na minha boca.

Tenho tomado mais sorvete de creme que de outros sabores e não sinto vontade de comer doces.

Comida chinesa agrada ainda mais ao meu paladar e feijão verde me irrita. Feijão preto consigo comer, desde que seja na casa da Nadja, minha mãe-paraíba.


Falando nela, foi em sua casa que fiquei na última semana inteira, porque a reforma em casa está demorando mais do que esperávamos e não dava mais para dormir na casa de um casal onde estávamos ficando, porque eles vão receber visitas esses dias e porque fico preocupada de atrapalhar a vida deles. Eles são aposentados (ele é pastor) e os filhos estão longe de casa, então estão super acostumados com silêncio e não precisam se preocupar com comida, mas conosco lá, tive pena de ver a senhora sempre se esforçando para fazer alguma coisa que me agradasse... e às vezes precisávamos chegar tarde.


Na Praia de Campina, de onde voltei ontem, fiquei muito bem. Parecia que não estava grávida e não tive praticamente nenhum problema com alimentação. Mas o caminho de volta foi para me matar! Vomitei 4 vezes na estrada e mais uma antes de chegar aqui em casa, na entrada de nossa cidade.


Ah! Quase duas semanas atrás tive muita dor de estômago, mas isso tb passou.


Em geral, acho que é uma gravidez tranquila. Penso que se estivesse com minha casa em ordem, sem essa reforma, não teria quase nenhum problema, porque comeria o que quisesse, dormiria bem – não existe nada melhor que a minha cama – e poderia manter minha rotina sem sofrimento. Mas as coisas não são como a gente quer.


Amanhã, depois da ultrassonografia, devo ter mais novidades, afinal, deve ser o máximo ouvir o coraçãozinho do Feijão pela primeira vez.




Nenhum comentário:

Postar um comentário