Bambolês. Eu era fascinada pelos ditos quando criança e estava à procura para que o Levi pudesse se divertir e fazer uns exercícios.
Comprei quatro, um de cada cor disponível, pensando em circuitos animados no corredor lateral da casa.
Semana passada deu uma chuvarada e o Levi ficou trancafiado. Pais de meninos enérgicos sabem que isso requer
Para minha surpresa, comecei a ouvir risadas do Levi, gritinhos de alegria e um "toc-toc" no chão, de algo leve quicando. Fui verificar
Minutos mais tarde ele chegou correndo na cozinha, com o bambolê virado, fazendo "chuá-chuá" e e contando como aquele barco era legal e que ele estava no mar da Galiléia pescando com Pedro.
Mais risadas, dessa vez a Clara ria junto e lá vem a explicação do irmão (bambolê com a abertura de lado): "mamãe, olha essa bocona de leão, ela tá comendo a gente!".
Pausa para o almoço, bambolê escostado na cozinha e um garotinho feliz inventando histórias de cavalos, mar e animais de bocona. Soneca. Silêncio. Quase três da tarde e a movimentação recomeçou dentro de casa enquanto a chuva persistia fora.
Já mais livre, sentei com os dois na sala e ficamos conversando e brincando com massinha até ouvir "cadê meu bambolê?". Volta o trequinho azul para as mãos do garoto inquieto.
Bambolê com abertura para cima: "Mãe, olha só, é um U."
Para o lado: "Mããããe!! É um C!"
Para o outro lado: "Manhê, tá vendo? Olha minha lua!"
Para baixo, apoiado no chão: "Mamãe, mamãe, tô numa barraca! Vem, Clara, se esconder da chuva!"
Um bambolê azul desmontado salvou o dia inteiro. Um bambolê e um menino criativo prá dedéu!
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