Já escrevi aqui sobre como foi a introdução de alimentos sólidos com o Levi.
A Clara começou a jornada com os sólidos um pouco antes de completar os seis meses, uns 15 dias antes.
Tem sido tranquilo, fácil, gostoso, divertido.
Já tinha me esquecido de como é legal observar a carinha do bb experimentando um sabor pela primeira vez. Ainda não estou misturando coisas, mas ela prova tudo o que pede e já conheceu mais frutas do que eu até os 20 anos (nota: eu fui uma das piores pessoas para comer que conheci até hoje, por isso não tenho medo de criança que come mal e, vai ver, por isso não tenho nenhuma ;] ).
Pode ser impressão, mas ela prefere legumes a frutas. O primeiro purê ela comeu quando fez seis meses, mas não havia quem pudesse resistir. Coloquei uma porção de bbzico e ela comeu de bbzão.
Hoje à tarde comeu banana compartilhada do irmão, que ia cortando (esmagando) os pedacinhos e colocando em sua boca. A única coisa que estava meio desconfortável era oferecer comida com ela no carrinho ou no colo. Não sei como uma pessoa vive assim, mas eu detesto alimentar criança tendo que pensar o tempo inteiro "não pode sujar". Hoje o Fernando fez uma cadeira de madeira para o Levi, tipo as de restaurante e isso finalmente liberou o cadeirão para a mocinha fazer suas próprias descobertas, com as mãos.
Não sei se há muito a acrescentar sobre esse assunto, uma vez que a história é quase a mesma do irmão, sobre quem já escrevi. As diferenças são que não comprei copo de transição dessa vez. Para o Levi comprei dois tipos diferentes, caríssimos, que foram pouco usados porque ele passou a preferir um copo comum desses com bico rígido, mas com válvula para não derramar todo o líquido.
A Clara toma no copo de vidro ou xícara de café mesmo e já testei e comprovei que ela usa sem problemas esse tipo de copo com bico rígido, portanto, na próxima ida ao mercado, ela vai ganhar dois, um para água e outro para refrescos. Ah! Ela adora água, como foi com o irmão e, diferente dele, adora suco também. Ele comia qualquer fruta, mas necas de suco.
Costumo dizer que estamos criando coelhos, porque os meninos - agora os dois - estão sempre roendo alguma coisa verde ou crua.
Termino com uma foto da coelhinha descobrindo brócoli. Enquanto ela descobria, o irmão falava "come, Caara, brócoli é muito delícia!".
quarta-feira, julho 11, 2012
domingo, julho 08, 2012
Seis meses
A Clara completou seis meses dia 05. E passou o dia inteiro aparecida da silva.
Comeu papel crepom laranja. Comeu um pedaço de E.V.A. azul turqueza.
Quase comeu um mosquitinho que estava morto no chão, mas consegui intervir antes.
Comeu o primeiro purê, porque estava irresistível mesmo, batatas cozidas no molho da carne preparada na véspera.
Roeu um pedacinho de cola, daqueles tubinhos para pistola de cola quente.
Saracoteou pela cozinha inteira, pela primeira vez. Descobriu que consegue sair do tapete e ir além da área já explorada, que consegue alcançar os pés da mamãe na pia.
Roubou um pão das mãos do irmão.
Perdeu uma soneca da manhã.
Conversou sem parar. SEM PARAR. S E M P A R A R.
Ficou em pé, com o próprio esforço para levantar, pela primeira vez.
Mamou como se fosse a última vez, o tempo inteiro, como se fosse uma despedida.
Chorou um pouco. Gargalhou muito.
Quis colo da mamãe, do papai, do irmão. E só o nosso. Não quis visitas.
Fez caras e bocas, gesticulou, pediu, gritou, grunhiu.
Foi um dia cheio de Clara.
Tomou banho e foi dormir às seis, em homenagem a si mesma, para descansar no fim do seu dia especial.
Comeu papel crepom laranja. Comeu um pedaço de E.V.A. azul turqueza.
Quase comeu um mosquitinho que estava morto no chão, mas consegui intervir antes.
Comeu o primeiro purê, porque estava irresistível mesmo, batatas cozidas no molho da carne preparada na véspera.
Roeu um pedacinho de cola, daqueles tubinhos para pistola de cola quente.
Saracoteou pela cozinha inteira, pela primeira vez. Descobriu que consegue sair do tapete e ir além da área já explorada, que consegue alcançar os pés da mamãe na pia.
Roubou um pão das mãos do irmão.
Perdeu uma soneca da manhã.
Conversou sem parar. SEM PARAR. S E M P A R A R.
Ficou em pé, com o próprio esforço para levantar, pela primeira vez.
Mamou como se fosse a última vez, o tempo inteiro, como se fosse uma despedida.
Chorou um pouco. Gargalhou muito.
Quis colo da mamãe, do papai, do irmão. E só o nosso. Não quis visitas.
Fez caras e bocas, gesticulou, pediu, gritou, grunhiu.
Foi um dia cheio de Clara.
Tomou banho e foi dormir às seis, em homenagem a si mesma, para descansar no fim do seu dia especial.
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